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segunda-feira, 13 de junho de 2011

A CEIA DO SENHOR E O CULTO MITRAICO

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          O autor mulçumano Yousuf Saleem Chishti diz:
          Quem estudar os ensinamentos do mitraismo juntamente com os do cristianismo, certamente se surpreenderá com a afinidade que é visível entre eles, tanto que muitos críticos são obrigados a concluir que o cristianismo é o fac-símile ou a segunda edição do mitraismo.(apud Geisler, 2001,p.87). Ao falar de afinidade, Chishti está se referindo às seguintes questões:
- ESTANDO NA TERRA, MITRA DEDICOU-SE A SERVIR A HUMANIDADE
- NASCEU DE UMA VIRGEM
- TEVE 12 DISCIPULOS
- ERA CONSIDERADO FILHO DE DEUS
- MORREU E RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA
- CELEBROU A ULTIMA CEIA
- SUBIU PARA O CÉU
- EXPIOU OS PECADOS DA HUMANIDADE
- NO CÉU CONTINUA A MINISTRAR AOS HOMENS
          Porém estudiosos como o hitoriador Edwin Yamauchi e o especialista em mitraismo M.J.Vermaseren dizem que a religião de mitra não penetrou no ocidente até o fim do século primeiro depois de Cristo. Respectivamente eles disseram:
          Além da visita do Arménio, que era adorador  de Mitra, a Nero , não há evidência da penetração de Mitra para o ocidente até o final do século primeiro da era Cristã.(1983,p.112 apud Mcdowell; Wilson, 1988, p.213). Nenhum monumento mitraico pode ser datado de antes do fim do  século primeiro da era cristã, e nem mesmo investigações extensas na cidade de Pompéia, sepultada sob as cinzas do vesúvio em 79 da era cristã , produziram até agora uma  imagem sequer do deus(1963,p.29.idem). O que estes estudiosos estão apontando é que o culto a Mitra não se firmou no império romano até depois do ano 100 da era cristã. A questão cronologica segundo eles, é anacrônica.
          Ronald Nash diz a mesma coisa e ainda afirma que os escritos neotestamentarios não pode ser datados acima do período de 90-100 d.c. Disso conclui-se  que  se alguém foi influenciado por alguém , foi o mitraismo quem experimentou isso e não o cristianismo, e, esse fato desloca a afirmação de Chisthi. Este autor ainda tem contra seu argumento o testemunho de Justino Mártir(100-165) que diz sobre o mitraismo e a ceia do Senhor em sua primeira apologia, o seguinte.  Foi isso que os apóstolos nas memórias por eles escritas, que se chamam de Evangelhos, nos transmitiram que assim  foi mandado a eles, quando Jesus, tomando o pão e dando graças disse: "Fazei isto em memória de mim, este é o meu corpo". E igualmente, tomou o cálice e dando graças, disse: "Este é o meu sangue" , e só participou isso a eles. É certo que isso também por arremedo(imitação), foi ensinado  pelos demônios perversos para ser feito nos ministérios de Mitra.
          McDowell e Wilson afirmam que "em vista da data recente para o culto de Mitra no império romano, podemos eliminá-lo com segurança como uma possível influência sobre as origens cristãs".(1998,p.213).
          Em seu livro "imagem e valor" no mundo greco-romano, Richard Gordon escreve que não há "nenhuma morte de Mitra", logo não há ressurreição de Mitra. A enciclopédia britânica admite que o mitraismo não poderia ter influênciado os escritores cristãos. Ela afirma: "Há poucas notícias do deus persa[Mitra] no mundo romano até o começo do segundo século, mas apartir do ano 136D.C. em diante há centenas  de inscrições dedicatórias para Mitra. Os quatro Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João foram escritos bem antes da proximidade do primeiro século.  Se o mitraismo nem sequer era conhecido no mundo romano no primeiro século, como a enciclopédia britânica afirma, então é errado sugerir que  ensinamentos relativos a Mitra influenciaram os escritores do Novo Testamento. No que diz respeito a ressurreição, estudiosos acadêmicos de religião confessam, que não há nenhuma evidência para a crença de que qualquer uma dessas  deidades místicas foram ressuscitadas dos mortos,  anteriormente à época do Novo Testamento e de Jesus.
          Em suma as alegações céticas de que o cristianismo foi copiado do antigo  Egito, Grécia, Índia e Persia podem ser descartadas como falsas, porque não há fontes primárias, para esse paralelismo, anteriores a 150D.C. Isto é mais do que 100  anos depois da origem do cristianismo.
          Porventura, o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo ? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?
          Considerai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrificios são participantes do altar?
          Que digo pois? que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o  cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da  mesa dos demônios(1Co10:16-21)
          AQUELES  QUE SE ALIMENTAM DOS SACRIFÍCIOS SÃO PARTICIPANTES DO ANTAR, o que isso significa:
          No grego a palavra participante é a mesma para comunhão. O que Paulo está dizendo é que aquele  que  se alimenta do sacrifício tem comunhão com o altar. Qual foi o altar em que Cristo O cordeiro de Deus  foi sacrificado? A CRUZ. Não é certo que aqueles que se alimentam Dele tem comunhão com sua CRUZ. Disse Paulo,  que o cálice do Senhor é a comunhão do sangue de Cristo( se bem que ele faz uma pergunta, mas a resposta é óbvia) e o pão que partimos é a comunhão do corpo de Cristo. Logo é certo dizer que o pão e o vinho são símbolos do corpo partido  e de seu sangue derramado na CRUZ, ALTAR DE DEUS. Se a cruz é o altar em Cristo foi sacrificado, a mesa do Senhor é o lugar onde Cristo é oferecido. Participemos da mesa do Senhor e nos alimentemos Dele.
          As coisas que eles sacrificam(os adoradores de Mitra) é a demônios que as sacrificam e não a Deus. Não se associe aos demônios quem tenta imitar tudo o que é puro, santo, para desviar os cristãos do madamento do Senhor, colocando dúvidas nos corações com respeitos a veracidade das escrituras sagradas.