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sábado, 12 de fevereiro de 2011

TUMULO DE RUSSELL

TÚMULO DE RUSSELL


A pirâmide que fica junto ao túmulo do fundador das Testemunhas de Jeová, mostra a conexão entre a Sociedade Torre de Vigia e a Maçonaria. O mais interessante é que os Testemunhas de Jeová dizem que Jesus não foi posto em uma cruz e sim no madeiro e no túmulo de Russel à uma cruz talhada na  pirâmide.



  Testemunhas de Jeová e Maçonaria


 A Sociedade Torre de Vigia respondendo a um leitor
 sobre a existência de uma pirâmide de granito com cerca
 de 2 metros de altura junto ao túmulo do seu fundador e
 primeiro presidente, Sr. Charles Taze Russell, e a hipótese
dele ter se envolvido com a Maçonaria, respondeu o seguinte:

a. Que realmente existe uma pirâmide junto ao túmulo do Sr, Russell, em Ross,
 EUA, mas que foi construída por parentes e amigos de Russell de Pittsburgo,
 onde Russell nasceu e se criou. Afirma, ainda, que entre esses amigos uns eram
 políticos e comerciantes de sua cidade natal. Contudo não sabe explicar por que
motivo eles decidiram homenagear Russell com uma pirâmide.
b. Quanto ao fato dos diretores da Sociedade Torre de Vigia serem maçons,
dizem ser totalmente infundado. Porém, a Sociedade afirma que infelizmente
 não tem literatura que fale sobre a Maçonaria.
Em face da resposta negativa da Sociedade (como era de se esperar)
analisaremos os seguintes pontos sobre a carta e outros detalhes dessa
organização religiosa no decorrer da sua história:
  1. Em cartas anteriores, a Sociedade afirmava desconhecer o fato de haver uma pirâmide junto ao túmulo do Sr. Russell. Embora seja conhecido desde 1916 por muitos jornais norte-americanos e as próprias Testemunhas de Jeová nos EUA. Interessante é que, respondendo a um outro leitor, a Sociedade disse que "aquela pirâmide pode ser vista por qualquer um que for visitar o túmulo de Russell, e que foi ele mesmo que encomendou aquela pirâmide antes de morrer", de modo que a Sociedade não poderia removê-la de lá.
2. Agora, numa outra carta, afirma que nem Russell nem a Sociedade teve nada que ver com a construção daquela pirâmide. Qual da três cartas fala a verdade?

LIGAÇÃO COM PRÁTICAS MAÇÔNICAS
 Na verdade, a Sociedade Torre de Vigia está procurando esconder algo mais além da
 mera pirâmide – ou seja, a sua ligação com práticas maçônicas. Isto pode até parecer
 fantasia, mas veja as evidências:
a. A pirâmide em si já é um símbolo profundamente esotérico. Tal símbolo pode ser visto
 na cédula de um dólar americano, como homenagem dos maçons norte-americanos. O
 simbolismo da pirâmide é grande em qualquer literatura esotérica ou maçônica. De fato,
 Russell se envolveu com a Maçonaria Templária em 1891, através dos irmãos John Edgar
 e Morton Edgar, que estudavam os segredos da pirâmide de Gizé, no Egito. De acordo
 com os livros "Venha o Teu Reino", de 1905, de Russell, e "Os Corredores da Grande
Pirâmide", dos irmãos Edgar, (ambos em inglês), as Testemunhas de Jeová daquela época
 tinham por hábito estudar um mapa com várias pirâmides e datas proféticas. Era o que se
 chamava de "O Plano Divino das Eras", ou "A Tabela da Pirâmide". Isto pode ser verificado
 no livro "Proclamadores", página 162, editado pela Sociedade Torre de Vigia. O próprio
John Edgar se tornou um TJ, na cidade de Glasgow (confira na revista Sentinela, de 01/05/1987, p.24).
b. Mas a Sociedade alega que foram parentes e amigos de Russell os responsáveis pela pirâmide junto ao seu túmulo. Entretanto, a Sociedade se esqueceu que aquele lote no cemitério é de sua propriedade e, ademais, os símbolos incrustados na lápide são também sua propriedade. (Seria bom conferir o livro Proclamadores, p.64). Ora, poderia alguém erigir um monumento obscuro em sua propriedade,
 sem a sua autorização, e você ainda ficaria impedido de removê-lo?
A Sociedade Torre de Vigia alega que não tem nenhuma literatura que aborde o assunto
Maçonaria, exceto uma experiência atual e sem expressão de um certo africano que pertenceu
a uma loja maçônica antes de se tornar TJ. Será que em seus anos de existência, tendo abordado
 e criticado negativamente os mais diferentes ramos das religiões e seitas, a Sociedade Torre de
 Vigia nunca parou para discutir sobre algo que é tão comentado como a Maçonaria?

SÍMBOLOS MAÇÔNICOS E ESOTÉRICOS
 Além do que já foi analisado nas próprias respostas da Sociedade, vejamos outros indícios
 curiosos que nos levam a crer que há uma ligação secreta entre a cúpula fechada da Sociedade
 Torre de Vigia e a Maçonaria, uma sociedade secreta de cunho humanista e deísta:
a. O símbolo da cruz e coroa que aparece na pirâmide junto ao túmulo de Russell, na verdade
 é um símbolo, ou "jóia" dos Cavaleiros Templários, que corresponde ao 18º grau do Rito
Escocês da Maçonaria (pertenceria Russell a esse grau?). Também em seu túmulo podemos
 ver outros elementos maçônicos como os ramos de acácia e lírios do campo, além do formato
 da tumba com as duas colunas maçônicas, ou pedra fundamental (cúbica).
b. A cruz e a coroa e a armadura medieval eram dois símbolos que apareciam nos cantos superiores
 da revista Sentinela. Igualmente tais símbolos são do grau 18 da maçonaria.
c. O sol alado (com asas) também aparece em alguns livros e revistas antigos da Sociedade
Torre de Vigia. Trata-se de símbolo teósofo usado pela Maçonaria, Rosa Cruz, Teosofia,
Ciência Cristã, etc. (Veja o livro Proclamadores, p. 88)
d. No Anuário das Testemunhas de Jeová, de 1994, p.9, aparece a fotografia dos veteranos
 diretores dessa organização. Eles estão sentados numa forma típica dos maçons sentarem-se
 em suas reuniões secretas, conforme se vê no Manual do Mestre Maçom, de M. Gomes
, p.79, Editora Aurora, que diz: "os maçons devem sentar-se com as palmas das mãos sobre
 as coxas, sem cruzar as pernas". (Uma homenagem a Osíris)
e. Em alguns desenhos das revistas e livros da Sociedade Torre de Vigia aparecem, de forma
 subliminar, certas letras esotéricas traçadas de forma a se confundirem com a paisagem do
desenho. Tais letras são evocações cabalísticas de cunho gnóstico, com o objetivo de identificar
a Sociedade Torre de Vigia com outras organizações irmãs. Também, há certos sinais executados
 nos dedos das mãos dos personagens, que já foram usados na Maçonaria do século XVIII.
Tais símbolos apareceram nas obras de Aleijadinho e outros pintores renascentistas célebres –
 todos eles alquimistas.

AS DUAS CLASSES – CELESTIAL E TERRESTRE
 Já em 1865, antes da criação da Sociedade Torre de Vigia, ensinava-se nos meios esotéricos
que haveria duas classes de salvos: uma classe terrestre e outra celeste. Os irmãos Edgar chegaram
 a esta conclusão por descobrirem que o sarcófago do Faraó Quéops ficava num compartimento
superior ao da rainha, no interior da pirâmide de Gizé. Deste modo, idealizaram as duas classes
de salvos. Mais tarde, em 1935, o Sr. J. F. Rutherford usou essa teoria para criar a "Grande
Multidão" e o "Pequeno Rebanho de 144 mil ungidos para a vida celestial". (Veja o livro "As
 Profecias da Pirâmide", de Max Toth, ed. Record, p.210/211).

O PARAÍSO TERRESTRE
 No ritual do grau 19, da Maçonaria, diz-se que a proposta da maçonaria é criar um paraíso
 terrestre a partir do conhecimento e crescimento intelectual dos homens, através das lojas
maçônicas espalhadas pelo mundo. Seria este paraíso terrestre também pregado pela Sociedade
 Torre de Vigia?

REUNIÕES DAS TJs EM LOJAS MAÇÔNICAS
Todos estes fatos, aliados ainda ao fato de que Russell e seus seguidores realizavam reuniões
públicas dentro de lojas maçônicas, corroboram a tese de que a Sociedade Torre de Vigia é
 um agente das trevas a serviço da maçonaria e outras sociedades secretas que servem à Nova Era.
Cristiano Ribeiro Braga.
                                
                                            http://heresiatofora.vilabol.uol.com.br/testemun.htm