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sábado, 12 de fevereiro de 2011

DEUS VS ESPIRITISMO


ESPIRITISMO KARDECISTA

             Hippolyte León Denizard Rivail, nasceu em Lyon na França, em 03 de Outubro de 1804. Morreu em 31 de Março de 1869. Rivail adotou o pseudônimo de Allan Kardec, que teria sido um poeta com esse nome, viveu na região da Gália no tempo do povo Celta.
                No cemitério do Pére Lachaise, em Paris, está sepultado Allan Kardec, o Pai do Espiritismo. No monumento sobre o túmulo, os espíritas mandaram gravar estas palavras: Naitre, Mourir, Renaitre, Encore  et  progresser Toujours: Telle est La loi, ou seja: Nascer, morrer, renascer, ainda é progredir sempre: Esta é a lei.
                Kardec publicou vários livros, tais como: O Livro dos Espíritos; O Céu e o Inferno;
O Livro dos Médiuns; A Gênese; O Evangelho segundo o Espiritismo, etc.

ORIGEM DO ESPIRITISMO

  O espiritismo que hoje se expande no Brasil e no mundo nada mais é do que a continuação da Necromancia (necro) “morte” (mancia) “adivinhação”, e do ocultismo praticados pelos povos antigos.
            Alguns nomes foram mudados, mas os rituais, em sua essência, continuam sendo os  mesmos. A pitonisa, o mago, a sibila, o adivinho, a bruxa e o feiticeiro da antiguidade chamam-se hoje de “pai de  santo, babalaô, paranormal, médium, cavalo, aparelho, etc. A sala dos magos, os antros misteriosos, os oráculos e as cavernas onde se praticava antigamente o espiritismo, foram substituídos pelos terreiros, tendas, cabanas, e centros espíritas da atualidade. (Porque Deus condena o Espiritismo; Jefferson  Magno Costa, pág. 20)

RESSURREIÇÃO VS REENCARNAÇÃO

   Por não fazer referência a reencarnação (a Bíblia), Kardec diz: Que a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição; só os saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As idéias dos judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, pó que não tinham senão noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer, designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, Instituto de Difusão Espírita, araras 1978, pág. 59).
                Portanto Allan Kardec se considerava mais judicioso do que a Bíblia, porque, naquilo que os autores inspirados por Deus erraram, ele Kardec, elucidou.
                Allan Kardec era um presunçoso soberbo, que se colocava até mesmo acima da Bíblia. Pretendia que sua palavra fosse superior à palavra de Deus, na Sagrada Escritura.
                A ressurreição e a reencarnação são dois conceitos completamente diferente, vejamos:

REENCARNAÇÃO: É o ato ou efeito de reencarnar, reassumir (o espírito) a forma material, tornar a encarnar, pluralidade de existência com um só espírito. Composto do prefixo RE (que designa repetição) e do verbo encarnar  (isto é: tomar corpo), significa: tornar a tomar corpo, tomar corpo novamente ou tomar corpo novo.
                Para Kardec: É a volta da alma, ou espírito, à vida corpórea, mas em outro corpo, que nada tem a ver com o antigo.

RESSURREIÇÃO: No original grego ANÁSTASIS significa: levantar, erguer, surgir, ressurgir dentre os mortos. Em outras palavras, é o retorno à vida do próprio cadáver. Uma outra  palavra grega para ressurreição dos mortos é EGEIRO, que foi usada para se referir a ressurreição de Lázaro (Jo 12:9). Da mesma forma a palavra Anástasis foi usada com relação a ressurreição do próprio Lázaro (Jo 11:24) o que equivale dizer que ambas tem o mesmo sentido. A passagem mostra que Lazaro estava morto, e que portanto passou a viver, saiu do túmulo para vida. Este é um conceito que nem mesmo os espíritos kardecistas apóiam. Como pode Kardec dizer que ressurreição é outro nome para reencarnação. Ou ele é ignorante, ou subestima a inteligência dos outros.
                É no Evangelho segundo o Espiritismo do próprio Kardec que os espíritos encontram apoio para a reencarnação, não no Evangelho no Nosso Senhor Jesus Cristo.

A LEI DO CARMA

            Para Kardec a idéia de Carma difere em alguns aspectos da do hinduísmo pois enquanto este admite a possibilidade dos espíritos reencarnarem em seres inferiores, como plantas e animais, como punição por faltas cometidas numa existência anterior, segundo Kardec, o espírito jamais pode regredir, está sempre progredindo.
                “As diferentes existência corporais do espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para atingir a perfeição”.
                Entretanto, as conseqüências de faltas cometidas numa vida anterior acompanharão o espírito nas reencarnações seguintes até que eles as tenha expurgado. Por isso mesmo, o alvo de cada existência é que o espírito procure, expiar as faltas cometidas anteriormente, porque cada nova existência será feliz ou infeliz segundo o que tiverem feito neste mundo, e podem a partir desta vida, se elevarem tão alto que não temerão mais a queda no lodaçal.
                Vê-se pelo que acima foi exposto, que o espírito, embora leve consigo numa existência atual a dívida cármica de uma ou mais existências anteriores está sempre progredindo. Todavia, se é verdade que há milhares de anos vem dando um contínuo progresso de desenvolvimento dos espíritos, por que não se observa então uma melhora moral constante na humanidade?
                Se os espíritos não podem degenerar-se, mas sempre progridem, mesmo que uns com mais lentidão e outros com mais rapidez, por que então a humanidade, presencia um contínuo crescimento do mal?

                 Pode-se argumentar que o mundo tem experimentado um desenvolvimento técnico crescente. Porém, o que é feito do progresso moral, apregoado por Kardec que deveria acompanhá-lo?
                Ao lado da evolução tecnológica, o homem experimenta uma patente involução moral, demonstrando que, ao contrário do que ensina o Espiritismo, se os espíritos hipoteticamente se reencarnam, então eles, na verdade, estão regredindo ao invés de se aperfeiçoarem sempre.
                O que se observa é o cumprimento da profecia bíblica que descortina o futuro:
“Nos últimos dias sobrevirão Tempos difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres do que de Deus” (2Tm. 3:1-4)

QUE DIZ O POVO SER O FILHO DO HOMEM?

                Quem diz o povo ser o filho do homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.(Mt. 16:13-14; Lc. 9:18-22; Mc. 8:27-30)

                A pergunta de Jesus estar relacionada no que diz o povo acerca dele mesmo.
                Mas vós, (os discípulos), quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus diz, que ele é bem aventurado, por que Deus o Pai foi quem revelou a identidade de seu filho a Pedro. (Mt. 16:15-17)
                Pedro sabia não por que fosse mais evoluído do que os outros, nem tão pouco porque algum espírito o tivesse revelado, mas por que Deus lhe deu tal revelação. Como diria João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. (Jo.3:27)
                Os espíritas querem ver nesta passagem bíblica prova de que os discípulos criam na reencarnação.
                O povo na verdade criam que Jesus fosse um dos profetas ressuscitados.(Lucas 9:7,19, Marcos 6:14-16)
                Como pode Jesus ser a reencarnação de João Batista se ambos viveram na mesma época?
                João precisaria ter nascido muito antes de Jesus para haver a possibilidade de reencarnação.
                Outro problema seria o profeta Elias. Elias não morreu, mas foi elevado ao céu
(2Reis 2:1).
                Como pode Jesus ser a reencarnação de Elias se Elias não morreu ? Para que houvesse a possibilidade de Jesus ser a reencarnação de Elias, ele precisaria ter morrido.

O CEGO DE NASCENÇA

                Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
                Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestassem nele as obras de Deus. (Jo 9:2,3)
               Os espíritas argumentam que: Essa pergunta prova que os discípulos acreditavam na reencarnação.
                A resposta de Jesus é que, o fato dele nascer cego não era questão de pecado, nem dele, muito menos de seus pais.
                Se eles cressem na reencarnação jamais teriam feito essa pergunta. Porque se uma pessoa nasce cega, só tem que culpar a si próprio pelas faltas cometidas numa vida anterior, os pais só seriam o meio para o espírito encarnar. Logo tal passagem prova que eles não criam na reencarnação.
                Quem contrai uma dívida é quem tem que pagar a dívida que contraiu.
                Por que algumas pessoas nascem cegas, aleijadas, retardadas, pobres enquanto outras não?
                Nascer pobre depende da condição social em que se encontra a família. Cristo nasceu numa família pobre e morreu como criminoso. Mas para os espíritas, Cristo era um espírito evoluído, embora a doutrina do carma o considere um pecador, um espírito atrazado. Como podemos conciliar as duas coisas, se era um espírito evoluído, por que nasceu pobre e morreu como criminoso?
                Mas por que alguns nascem doentes? Vários são os fatores: Problema na gestação, medicamentos indiscriminado, relações sexuais entre pessoas que tem doenças venéreas, o  que muitas vezes produz cegueira nos filhos. As diferenças sanguíneas, bebidas alcoólicas, drogas, problemas genéticos etc. E os animais que nascem doentes? Eles também tiveram vidas passadas por nascerem desta maneira? Claro que não! A resposta para o sofrimento é encontrada nesta vida, sem precisar recorrer a vidas passadas.
                Cada caso é um caso. Já no caso do cego em pauta, Jesus declara que ele nasceu cego, porque este era um plano de Deus para que todos pudessem ver a sua glória.
                O texto é claro: “Mas foi (o motivo) para que se manifestassem nele ( o cego) as obras de Deus ( a cura do cego).
                Mas no que então os discípulos criam (antes de terem a verdade revelada). Criam em antigas afirmações dos rabinos, que era possível uma criança pecar estando ainda no ventre materno. Daí a pergunta: Quem pecou este ( o cego).
                Ao mencionarem seus pais, os discípulos se referiam a passagem de Êxodo 20:5, pois com o judeus que eram, sabiam que ela dizia a respeito de pais pecadores. Visitar a maldade dos pais nos filhos, não quer dizer que os filhos sejam os espíritos de antepassados reencarnados, mas que Israel os homens tinham obrigação de observar a Lei ou ele e seus filhos sofreriam as conseqüências de seus atos.

NASCER DE NOVO

        Aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer segunda vez? (Jo.3:3-5)

                Segundo Kardec: “Se o homem não nascer da água e do Espírito, ou em água em Espírito, significa: Se o homem não renascer com seu corpo e sua alma”. ( O Evangelho segundo o Espiritismo, pág. 561)
                Primeiro que o texto  bíblico não usa a palavra renascer (RE= repetição), Kardec usou por conta própria para dar a entender que Jesus estivesse dando apoio a reencarnação, os vários nascimento do corpo e da alma, ou espírito.
                Segundo que Jesus está falando de nascimento do espírito e não da carne.
                O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito (Jo.3:6).
                No original grego, ANOTHEN (DE NOVO), significa literalmente, do alto, de cima, do céu. Jesus estava se referindo ao nascimento espiritual (DO ESPÍRITO). Cuja origem e do céu.
                Portanto não se refere a um nascimento após um processo biológico, intra uterino, e sim a um nascimento através da operação do Espírito de Deus no interior do homem. O que nada tem haver com a reencarnação.
                Nicodemos não cria na reencarnação: “ Como pode um homem nascer sendo velho? ” Essa jamais seria uma pergunta de um reencarnacionista.
                Ele continua: “ Pode, porventura, voltar apo ventre de sua mãe e nascer segunda vez?”
                Nascer uma segunda vez, não é o conceito reencarnacionista, porque este consiste de muitos nascimentos.
                Logo o ventre materno seria outro, não o de sua própria mãe.

SALVAÇÃO SEM CRISTO

                O espiritismo ensina que o homem, através de sucessivas reencarnações, pelos seus próprios esforços e pala prática de boas obras, vai aprimorando-se a si mesmo, sem necessidade do sacrifício de Jesus Cristo. O homem é o seu próprio salvador.
                Isso é zombar de Deus, é chamá-lo de mentiroso, que diz que o homem não pode salvar-se a si mesmo, mas que precisa de um salvador, e que por isso enviou seu Filho para ser Salvador do mundo (Jo.3:16). A salvação é obra divina e não fruto do esforço próprio. Não somos salvos pelas obras (Ef.2:8,9) mas pela fé. Mas uma vez salvo pela fé, devemos praticar boas obras (Tg.2:14-20). As boas obras é a evidência de que alguém foi salvo, e não a causa da salvação.
                No conceito reencarnacionista, cada um deve resgatar a si mesmo. No conceito bíblico, Cristo é que é o resgatador de todo aquele que nele crer.
                O Evangelho segundo o Espiritismo, é “um outro Evangelho” que Paulo já nos alertou, e está sob o anátema de Deus (Gl.1:8).
                O Evangelho segundo o Espiritismo que “Perverte o Evangelho de Cristo” (Gl.1:7).

PALAVRA DE UM ESPÍRITA

                “O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não assenta seus princípios nas Escrituras...a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome Espiritismo.”
( Carlos Imbassy, À Margem do Espiritismo, pág.126 )

OS ESPÍRITOS DO ESPIRITISMO SÃO ESPÍRITOS DE DEMÔNIOS

       O próprio espiritismo admite que alguns dos espíritos são mentirosos. Allan Kardec assevera que “ os espíritos enganadores não tem escrúpulos em se abrigarem sob nomes que tomam emprestado, para fazerem aceitar suas utopias ”.( O Evangelho Segundo o Espiritismo, IDE, Introdução II, pág.12 )
           Mas adiante, ele nos diz: “ o espíritismo vem revelar uma outra categoria, bem mais perigosa de falsos cristos e de falsos profetas, que se encontram, não entre os homens, mas entre os desencarnados: a dos espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo sábios que da terra, passaram para a erradicidade, e se adornam com nomes veneráveis para procurar, graças à máscara com a qual se cobrem, recomendar idéias, freqüentemente, as mais bizarras e as mais absurdas.”(IDEM, Cap XXI, pág.261)
                 Segunda as Escrituras, não somente alguns dos espíritos são mentirosos, como afirma Kardec, mas todos são, porque mantém a falsidade e procuram passar por quem não são.
                Jesus disse que quando satanás profere mentira, fala do que lhe é próprio, por que é mentiroso e pai da mentira. (Jo.8:44) Falar mentiras é algo próprio dos espíritos do espiritismo de Allan Kardec.
                Como disse o mestre espírita Imbassy,...a nossa base é o ensino dos espíritos.
                Se os espíritos não são confiáveis, então porque confiar em seus ensinamentos?
                O espiritismo é a seita que mais cresce no Brasil e no mundo. O atual avanço do espiritismo em todo o mundo é um sinal do fim dos tempos, pois a palavra de Deus avisa, que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedeceram a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. (1Tm.4:1)

A EXTINÇÃO DO HOMEM

           Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. A humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação.
                Segundo os espíritas, Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado. Que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos? Como pode um Deus perfeito criar espíritos imperfeitos? Pode a perfeição criar a imperfeição?
                Essa é uma desculpa absurda, para explicar o crescimento do mal no mundo.

MORRER UMA SÓ VEZ
               
                A doutrina da reencarnação, admite várias mortes sucessivas para o homem, contrariando o que Deus ensina na Sagrada Escritura.
                Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto o Juízo (Hb.9:27).

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

                A reencarnação causa a destruição da caridade.
                Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social  inferior, como escrava por exemplo, nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. E por isso que na Índia, país em que se crer normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade.
       Portanto é falsa. Ajudar uma pessoa, seria perpetuar seus sofrimentos, pois as dívidas que ela não pagou no tempo presente, ficará para as próximas encarnações. A prática da caridade beneficia somente aquele que dá, não o que recebe. A prática da caridade no espiritismo é dada de  maneira egoísta, porque traz benefícios para o doador nas próximas encarnações no processo evolutivo.
                Deixar de ajudar as pessoas seria desumano.
                Jesus Cristo que não é reencarnacionista, nos ensinou a ajudar o próximo, até mesmo os nossos inimigos. Ele mesmo deu o exemplo. O amor não procura os seus interesses. (ICo.13:5)



JOÃO BATISTA ERA ELIAS REENCARNADO?

    “E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.” (Mt.11:4)

                Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram... Então os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista (Mt17:12,13).

Essas são as duas passagens mais utilizadas pelos espíritas, para provar que os discípulos criam na reencarnação.
                O interessante é se perguntarmos a João se ele é Elias, a sua resposta seria: Não sou! (Jo.1:21)
                João Batista não era Elias reencarnado, mas profético. O próprio João Batista estava consciente do seu ministério: “ Eu sou a voz do que clama no deserto; endireitai o caminho do Senhor.” (Jo.1:23;Is.40:3)
                Elias se vestia de pêlos, com os lombos cingidos dum cinto de couro. (2Rs.1:8) As vestes de João eram também feitas de pêlo de camelo; e trazia um cinto de couro. (Mc.1:6)
Ambos eram profetas, assim sendo o mesmo Espírito (o Espírito Santo) que atuou em Elias, foi o mesmo que atuou em João Batista. O mesmo poder que impulsionou Elias no cumprimento do seu ministério, impulsionou também João Batista.
                O episódio da transfiguração de Jesus no monte, e o aparecimento de Moisés e Elias, (Mt.17:3) cria uma impossibilidade de João Batista ter sido Elias, pois quando se deu a transfiguração, João Batista já havia sido decapitado por ordem de Herodes e, considerando-se a própria doutrina reencarnacionista, não seria Elias a pessoa que deveria aparecer no monte, e sim João Batista, por este, segundo a doutrina reencanacionista, ter sido a reencarnação mais recente. E se, João estivesse vivo quando ocorreu o episódio da transfiguração só provaria que João e Elias são pessoas distintas e conseqüentemente de que tal conceito reencarnacionista só existe na mente de pessoas desprovidas da verdade. Além do mais, uma pessoa que não morreu jamais reencarnaria, e, segundo a Bíblia, Elias não morreu, mas foi elevado ao céu, não por uma carruagem de fogo, mas por um redemoinho. (2Rs.2:1,11)  O carro de fogo com cavalos de fogo só serviu para separar Elias de Eliseu.

A LEI DA SEMEADURA E DA COLHEITA

     A leitura mal feita de Gl 6:7,8 tem levado muitos adeptos da doutrina reecarnacionistas a afirmar que esse versículo apóia-se na lei do carma e confirma a existência da reencarnação.
                Não vos engane: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Mas essa  aparência à reencarnação é totalmente destruída pelo versículo seguinte: Por que o que semeia para a carne, da carne colherá corrupção; Mas o que semeia para o Espírito colherá a vida eterna.
                As últimas palavras de Paulo no versículo 8 deixam bem claro que não haverá outra semeadura, nem, conseqüentemente, outra colheita. Semeie-se para sua própria carne, e os resultados serão as obras descritos em Gl 5:19-21, cujo produto final será a corrupção e a condenação eterna. Semeie-se, porém, para o Espírito, e os frutos serão aqueles descritos em Gl 5:22,23, que resultarão na vida eterna.

JÓ E OS REENCARNACIONISTAS

            Então se levantou Jó, rasgou o seu manto, rapou a cabeça, e lançou-se em terra, e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu voltarei;  o Senhor deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor.
                Alguns espíritas afirma que a expressão de Jó: “e nu voltarei”, é prova de que ele acreditava na reencarnação: Após a morte, voltaria ao ventre de sua mãe, nu como nascera. Esse argumento se auto anula, por que segundo a doutrina espírita, Jó, ao morrer, não tornaria mais ao ventre de sua mãe, de onde havia saído a primeira vez, outra seria sua mãe.
                Os espíritas crêem que quem é homem em uma reencarnação, na outra poderá nascer mulher, conforme está declarado, na questão 201 de O Livro dos Espíritos: O espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência e vice-versa.
                No original a palavra Ventre equivale, à expressão Interior da Terra, ao pó de onde nós viemos e para onde vamos: Porque tu és pó e ao pó tornarás.(Gn.3:19). A expressão de Jó é equivalente, como a de Ec.5:15; a do Sl.49:16,17; e a que Paulo em 1Tm.6:7 escreveu, e era exatamente isso que Jó estava expressando com suas palavras: Voltaria nu ao interior da terra, assim como nu havia saído do ventre de sua mãe. Não trouxemos nada quando viemos a este mundo, e nada levaremos quando partirmos.

JEREMIAS E OS REENCARNACIONISTAS

                Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta as nações. (Jr.1:4,5)

                Dizem os espíritas que essa passagem refere-se à preexistência do ser humano, na condição de espírito que não viveu em um corpo (ainda não encarnou e, atrasado e sem conhecimento, aguarda o momento de encarnar para começar a se desenvolver, dizem os espíritas) ou que já viveu, desencarnou (morreu) e aguarda uma nova encarnação.
                Essa expressão equivale a de Is.4:9,5; e de Paulo  Gl.1:15; e de Davi Sl.139:16, deixam bem claro que tanto Jeremias com Isaías, Paulo e Davi estavam falando do pré-conhecimento de Deus sobre seu futuro, quando eles ainda estavam sendo gerados no ventre materno, e não da preexistência segundo a concepção espírita; como um espírito aguardando a oportunidade de cumprir o ciclo reencarnacionista.
                Os teus olhos me viram a substância ainda informe, disse Davi, quando ainda era um embrião, e no teu livro foram escritos todos os meus dias.

A SAUL E A MÉDIUM

A CAUSA DA MORTE DE SAUL:

                Assim morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da Palavra do Senhor, que ele não guardava; e também porque interrogara e consultara uma necromante, e não ao Senhor, que por isso o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé. (1Crônicas 10:13,14)

QUEM APARECEU A SAUL?
               
                Os espíritas costumam dizer que, na verdade, o caso de Saul e a pitonisa de Em-Dor, confirma a aprovação bíblica da consulta aos mortos, pois quem apareceu a Saul foi realmente Samuel.
                Saul não viu Samuel, porque no versículo 13, ele perguntou à pitonisa: Que vês? Ela respondeu: Vejo um deus (espírito) que sobe a terra. Saul tornou a falar com à médium, pedindo-lhe que descrevesse quem ela via (V.14), e isto prova que ele mesmo não estava vendo o profeta. Saul havia dito: Faze-me subir Samuel, ela só poderia descrever o profeta. Saul teve que se contentar com a descrição dada pela pitonisa: Entendendo Saul que era Samuel...(V.14)
              O próprio Saul na conversa com o suposto Samuel disse que Deus se desviou dele e já não o responde.(V.15)
                Que te farei subir? Samuel era homem de Deus, um profeta, ao morrer foi para o céu; se fosse o verdadeiro Samuel, ele teria descido do céu e não subido, como se ele tivesse descido ao inferno. Se ele tivesse descido ao inferno e se comunicação com os mortos fosse possível, então a expressão seria correta.
                Saul estava com um espírito maligno (1Sm.18:10), daí, entendemos o porque ele procurou um centro espírita.
                A consulta aos mortos havia sido proibida por Deus (Dt.18:11). Teria Deus permitido que Samuel aparecesse, para depois acusar Saul de ter consultado os mortos? O espírito que incorporou na pitonisa, imitou a voz de Samuel e profetizou que no dia seguinte Saul e seus filhos morreriam e iriam ao encontro dele.(1Sm.28:19) Mas essa profecia não cumpriu. Saul não morreu no dia seguinte, nem os seus filhos. (1Sm.30:1,17) Se fosse de fato Samuel quem apareceu, jamais diria para o desviado, Saul, que ao morrer iria ao encontro dele.(V.19) A não ser que esse seja o pseudo Samuel.
                Há quem argumente que Samuel apareceu na sessão espírita de Em-Dor, por causa da expressão: “Samuel disse a Saul”, como se a bíblia estivesse creditando a tal episódio. Se esquece que a bíblia é um livro que contém relato histórico, e que apenas Saul, a pitonisa e os seus servos (V.23), foram os que estavam na sessão espírita. Portanto, tal fato foi contado por seus servos, ou pelo menos um deles, após a morte de Saul, sem omitir absolutamente nada do ocorrido na sessão espírita. O que foi registrado são palavras de Saul e da médium. Mas não foi endossado por Deus.
                Foi posto no Cânon Hebraico para advertência nossa, para que não desviemos da palavra de Deus e venhamos a cair no laço do diabo.

RACISMO NO ESPIRITISMO

                Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomarmos uma criança hotentote recém nascida e a educarmos nas melhores escolas, fareis dela, um dia, um Laplace ou um Newton? (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, Cap. V. pág. 126).
                A pergunta denota um certo racismo, pois supõe que uma criança hotentote,  (Individuo hotentotes, povo da África do Sul, Dicionário Aurélio)  ainda que educada nas melhores escolas, não teria possibilidade natural de alcançar o nível de um cientista branco.
                Allan Kardec explicita seu racismo brutal e grosseiro na resposta que dá a essa pergunta, feita por ele mesmo: ‘Em relação à sexta questão, dir-se-á, sem dúvida, que o hotentote é de uma raça inferior, então, perguntaremos se o hotentote é um homem ou não. Se é um homem, por que Deus o fez, e à sua raça, deserdado dos privilégios concedidos à raça caucásica?  Se não é um homem, por que procurar fazê-lo cristão? ’ (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Instituto de Difusão Espírita, Araras, São Paulo, sem data, Cap. V, pág. 127 )
                Allan Kardec considerava a raça branca, a caucásica, superior à raça hotentote. Kardec levanta a hipótese de que um hotentote não seria um homem, o que é um absurdo. Hitler aprovaria a doutrina racista de Kardec.
                E os espíritos tupiniquins, repudiam  eles  esse racismo grosseiro e brutal, ou o aceitam? Se o repudiam, como poderão continuar aceitando a doutrina espírita de Kardec como revelada por “espíritos superiores”?
                E será que esses “espíritos superiores” eram “caucásicos”, isto é, arianos? Não há duvidas que a doutrina espírita é racista!
   Veja o que o blog Espiritismo Universalista fala sobre esse assunto: “Infelizmente encontramos nas obras elaboradas por Kardec menção sobre raças, que segundo a percepção do codificador seriam "raças inferiores" e primitivas, o que de certo discordamos de imediato por pensarmos que não há raças inferiores humanas em comparação umas às outras e que raças primitivas entendemos como sendo etnias indígenas de determinadas regiões de nosso planeta ainda não civilizadas, mas que são humanos plenamente capazes.
Parece que os preceitos pregados pela revolução francesa de igualdade, liberdade e fraternidade não incluíam as raças originárias dos continentes colonizados pelos europeus e Kardec ainda nutria sentimentos sobre a superioridade da raça adâmica (descendentes diretos de Adão), que estaria retratada na raça caucásica européia; isso fica bem claro na sua teoria "Raça Adâmica" em o livro A Gênese.
Devemos esclarecer que as idéias retratadas por Kardec em suas obras, embora houvesse grande divulgação em sua época, não sejam de origem plenamente ariana - teoria que retrata a existência de um subgrupo étnico indo-europeu que deu origem a ocupação do velho continente, desde a sua origem na Índia há cerca de 3000 A.C - idéia esta difundida durante o séc. XIX com muitos defensores. Posteriormente a teoria da raça ariana foi defendida pela teoria Nazista, que alegava a existência de uma raça indo-européia pura, jamais miscigenada a outras raças.
                Infelizmente Kardec faz distinção entre as etnias européias, tidas por ele como civilizadas e superiores, e as etnias de outros continentes consideradas por ele inferiores. Kardec defendia a idéia de que chineses seriam inferiores a europeus e que os povos das Américas e áfrica seriam mais atrasados ainda, que estes últimos jamais em sua constituição fisiológica alcançariam o desenvolvimento intelectual de um europeu caucasiano; idéia esta inconcebível em nossos dias.
                Devemos salientar que essas idéias pertencem a Kardec e não dos espíritos que revelaram a doutrina. As comunicações dos espíritos publicadas nas obras não fazem distinção sobre a capacidade dos homens encarnados neste mundo, para os espíritos todos somos seres em aperfeiçoamento e desenvolvimento moral, portanto o preconceito fica a cargo do codificador da obra. E nós como espíritas devemos discordar totalmente da visão ultrapassada de Kardec sobre este tema.
                Fica bem claro a idéia de segregação racial por parte de Kardec nas seguintes passagens dispostas nas obras espíritas: (A Gênese, edição 76-FEB Cap. XI pág. 221-32 e pág. 227-39; Revista Espírita de Abril de 1862 pág. 97 no artigo " Frenologia Espiritualista e Espírita - perfectibilidade da raça negra"; Livro dos Espíritos, edição 76-FEB cap. V pág. 148 e 149,onde faz menção ao hotentote (etnia negra remanescente da região sudoeste da África atualmente encontrada em pequeno número na Namíbia); Obras Póstumas, 27 edição - FEB "Teoria da Beleza", em destaque a conclusão na pág. 168; O Que é o Espiritismo, edição 37 cap. III pág. 206 e 207.)
                Infelizmente os espíritas devem admitir o racismo de Kardec e pedir perdão à sociedade pelo engano cometido, o passo seguinte é corrigirmos este disparate através de obras que contradigam a opinião do codificador narradas por espíritos dignos e equilibrados.
O que diria Kardec se visse Barack Obama como o presidente da nação mais poderosa do mundo?” (www.espiritismouniversalista.blogspot.com , postada por  Fernando Costa em Sábado, 25 de Julho de 2009) Obs: Essa não é a opinião de todos os espíritas. Alguns espíritas contrário a doutrina racista de Kardec, querem atribuir esse racismo unicamente a ele, e não aos espíritos que revelaram a doutrina reencarnacionista. Isso e ser desonesto com o pai do espirítismo Kardecista.

A GÊNESE

                Esses espíritos dos selvagens, entretanto, pertence à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instituto não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a terra para passar a mundos mais e mais adiantados ( Revue Spirite, Abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A Gênese, Lake- Livraria Allan Kardec Editora, São Paulo, pág. 187)
                Nesse texto do fundador do espiritismo moderno, está explicita a tese de que Kardec considerava os selvagens e a raça negra como inferiores. Se algum espírita ousar defender esse racismo Kardecista, hoje, estará cometendo uma  violação  das leis antiracista vigentes no Brasil.
      Allan Kardec considerava raças inferiores não só os indígenas e negros, mas também os indivíduos de raça amarela. Raça superior seria só a branca. Para Kardec os chineses seriam de uma raça inferior.
                Um chinês, por exemplo, que progredisse suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado. (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília 32ª edição, sem data, pág. 206-207. A edição original de Qu’est ce que Le Spiritisme é de 1859)
                 Portanto para Kardec e para os espíritas, também os amarelos (japoneses, chineses, etc.), teriam que se encarnar em raças superiores ou mais  adiantada.
                Hitler não diria muito diferente. Talvez os espíritas defendam Kardec, dizendo que seus ensinos não são racistas. E que o negro que é uma raça inferior à raça branca, depois de sucessivas reencarnações teria um corpo branco.
                Porém, considerar que as raças sejam essencialmente umas melhores do que as outras é racismo.
                Para Deus não importa, se a pessoa é grego ou  judeu, se foi circuncidada ou não, se é bárbaro, cita, escrevo ou livre (Cl.3:11)
                Dizer que o negro está numa escala de evolução espiritual inferior à do homem branco, e que precisa se reencarnar como branco futuramente, para atingir um nível de aperfeiçoamento espiritual, além de racismo, tal declaração é preconceituosa e antibiblica, para não dizer demoníaca. Os espíritos deveriam se envergonhar de ensinamentos como esse, se não, é tão bruto e racista quanto Allan Kardec.
                Kardec afirma que é materialmente impossível um selvagem (negro, como ele vai explicitar mais adiante), se torne sábio.
     O selvagem feroz pode, numa só existência, adquirir as qualidades que lhe faltam?
Que educação dar-lhe-eis, desde o berço, para fazerdes deles um São Vicente de Paulo, um sábio, um orador, um artista?Não; é materialmente impossível. (Allan Kardec Perfectibilidade da raça negra, Revue Spirite, Abril de 1862)
                Kardec afirma que, sem a reencarnação, Deus seria injusto por dar mais aptidões aos brancos do que aos negros: Mas, então, por que nós civilizados, esclarecidos, nascemos na Europa antes que na Oceania ? Em corpos brancos antes que em corpos negros? Por que um ponto de partida tão diferente, se não se progride senão como espírito? Por que Deus nos isentou do longo caminho que o selvagem deve percorrer? Nossas almas seriam de uma outra natureza que a sua? Por que, então, procurar fazê-lo cristão? Se o fazeis cristão, é que o olhais como vosso igual diante de Deus; se é o vosso igual diante de Deus, por que Deus vos concede privilégios? Agireis inutilmente, não chegareis  a nenhuma solução senão admitindo, para nós um progresso anterior, para o selvagem um progresso ulterior; se a alma do selvagem deve progredir ulteriormente, é que ela nos alcançará; se progredimos anteriormente, é que fomos selvagens, por que, se o ponto de partida for diferente, não há mais justiça, e se Deus não é justo, não é Deus. Eis, pois, forçosamente, duas existências extremas: a do selvagem e a do homem mais civilizado. (Allan Kardec, Perfecitibilidade da raça negra Revue Spirite, Abril de 1862)

CORPO BRANCO E PRETO

                Para Kardec o corpo de um homem branco é mais evoluído do que o corpo de um homem negro. Não só o espírito de um homem branco é mais evoluído, como também é o seu corpo.
           A natureza, portanto, apropriou os corpos ao grau de adiantamento dos espíritos que devem neles se encarnar, eis porque os corpos das raças primitivas possuem menos corads vibrantes que os das raças avançadas. (Allan Kardec, Perfectibilidade da raça negra, Abril de 1862)
                Mais adiante no mesmo livro, Kardec afirma que a raça negra só pode progredir através do cruzamento com brancos.
                “As raças são também perfectíveis pelo corpo, mais isso não é senão pelo cruzamento com as raças mais aperfeiçoadas, que lhe trazem novos elementos que enxertam, por assim dizer, os germes de novos órgãos.” (Allan Kardec)
                 E na seqüência ele garante que os negros SEM DÚVIDA são inferiores:
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva, são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa.” (Allan Kardec)
Kardec continua: “Eis porque a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas; mas, enquanto espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos, somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos. Eis porque as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecem sempre selvagens, mas, à medida que as raças civilizadas se ampliam, as raças selvagens diminuem, até que desapareçam completamente, como desapareceram as raças dos canibais, dos guanches, e outros.”
                As afirmações de Kardec são tão racistas que dispensam maiores comentários.
                Tais ensinamentos não provêm de Deus, mas de espíritos enganadores.







EMANUEL MARINHO DA SILVA